operação caementa

PF mantém bloqueio de bens de grupo investigado por lavagem de dinheiro e outros crimes

Camila Gonçalves

Foto: Renan Mattos (Diário)

Continuam bloqueados os bens apreendidos na operação que investiga crimes como lavagem de dinheiro, desvio de patrimônio e fraude em licitação pelo Grupo Supertex, com sede em Santa Maria. Com cerca de 500 funcionários, o grupo seria responsável por controlar 15 filiais que atuam no segmento de produção de concreto, extração e comércio de areia e pedra. A maior parte do patrimônio bloqueado pertence às empresas investigadas. São 170 caminhões, semi-reboques e carretas, 21 máquinas e equipamentos, como tratores e pás-carregadoras e 15 automóveis. 

Um dos oito presos em operação que investiga grupo empresarial de Santa Maria é liberado

A Operação Caementa foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) e a Receita Federal na quarta-feira. Foram presos o principal investigado e sócio da empresa, Elizandro Basso, sua esposa, funcionários e o contador da empresa. Uma mulher foi liberada ainda na quarta-feira, depois de ser ouvida. Sete pessoas continuam presas, segundo informações da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). Duas mulheres estão na ala feminina do Presídio Regional de Santa Maria e cinco homens, entre eles Elizandro, estão na Penitenciária Estadual de Santa Maria (Pesm). 

Como teve a prisão preventiva decretada, Elizandro está em cela individual até que passe pela triagem e depois poderá ficar em celas compartilhada com outros presos. Os outros seis cumprem com prisão temporária (com vigência de cinco dias) e deverão seguir em celas individuais até serem liberados.

De acordo com informações da PF, um dos presos foi ouvido novamente na tarde desta sexta-feira. Uma equipe de policiais já iniciou a análise dos documentos apreendidos. Os equipamentos de informática passarão por perícia.

Construção civil pode ser afetada por operação que investiga empresa que fornece concreto para obras

O Diário tentou contato com os advogados dos investigados, mas, até o momento, a defesa não informou a situação da empresa nos próximos dias. A preocupação era com a compra de insumos para a produção de concreto, já que a companhia abastece boa parte da construção civil em Santa Maria. O advogado Roger de Castro, declarou, no dia das prisões, que tudo foi feito de forma legal e que a empresa comprovaria isso no decorrer do processo. 

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